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sábado, 17 de novembro de 2012

Resgate ou novo entendimento dos valores no cotidiano educativo das unidades escolares?!

Fonte: imagem da internet

As unidades escolares têm vivenciado situações distintas e desafiadoras, principalmente, no que concerne as relações humanas entre os alunos.Os mesmos advém de seios familiares que passaram por transformações conceituais em decorrência de novos modelos de família pós-modernos. Estes surgiram através das mudanças sociais, culturais e enconômica e da evolução jurídica. Por muito tempo defendemos "a família matrimonializada" composta de pai, mãe... com papeis devidamente definidos.Filhos carinhosos, obedientes, submissos...Continuamos defendendo ainda que tenhamos discursos diferentes.É mais fácil para a escola, uma vez que com esta concepção, ela pode "achar" sujeitos para combater insucesso de muitos alunos no que concerne a aprendizagem. Se o aluno não aprende, não sabe conviver com o outro, a culpa é da família.Se persiste o déficit de aprendizagem , a culpa é do aluno ou do outro colega professor. Lá vai chamar pai, mãe...Quando aparece no âmbito escolar "famílias" distintas, e, às vezes, até ausente do processo educacional dos alunos, não sabe como lidar. Todavia, vale dizer que não surgiu apenas outras formas de família, esta também mudou o comportamento, alterou a concepção de "pai" e "mãe", de "filho"... por conta da mobilidade do mundo pós-moderno. Pai e mãe trabalham, não há mais muito tempo destinado aos filhos.Filhos devem conquistar a autonomia logo cedo. Surgui a idéia de que a qualidade do tempo é mais importante. A escola por sua vez tem ficado atribulada, tem que emitir orientações sobre a convivência entre as pessoas, tem que constituir "filosofias de vida", tem que ensinar... Não está dando conta, é o que costumamos ouvir.E, enquanto mudou a concepção de"pai, mãe e filho", a educação continua defendendo o mesmo perfil de "professor", de "escola", de "aluno".

Diante disso, encontramos na escola sujeitos distintos, singulares...alunos atuais que não são os de antigamente.Diferentes uns dos outros, oriundos de seios familiares também diferentes com valores tendendo  a entrar  num complexo de desvalorização da ética e da moral, valores que tem se demonstrado primordial em nossa era. Equipes escolares que teimam em agir à moda antiga, que tratam os alunos como sujeitos igualitários na formação e expectativas de aprendizagem. Que ainda não enxergaram que o que há em comum entre eles é o direito de aprender, mesmo que não seja de forma padronizada. Tudo isto gera conflitos.Conflitos entre alunos, entre professores, entre professores e alunos, entre equipes e familiares.As pessoas não sabem mais lidar umas com as outras. A escola está sem rumo...Não está sabendo gerenciar estas situações. Surge a nostalgia, todos se respeitavam quando estavam dentro da escola. Mas será que o que acontece atualmente é desrespeito ou momento de transição?

Resta a cada um de nós, educadores, recorremos sempre aos direitos humanos, aos aportes legais, a sensibilidade, a coerência... para não estarmos obstruíndo algumas regras que devem ser respeitadas para mantermos um clima cordial, sem  esquecermos sempre também dos nossos deveres diante da sociedade. Por fim, sem perder de vista de que a função de professor está ligada essencialmente ao ser humano, e não a produtos feitos e acabados. Que devemos saber usar a sabedoria para diferenciarmos quando devemos resgatar alguns valores e quando devemos entender os novos.

Autora: Robélia Aragão

  •  Agora é com o grupo... Baseado na exposição textual, como vocês estabelecem a relação entre a escola e família para a melhor formação do aluno? Vocês acham que a culpa é realmente da família quando o aluno não aprende? Se for afirmativa a resposta referente a última pergunta, como justificam o papel principal da escola? Postem a resposta!





1 comentários:

  1. È na infância que a pessoa mais absorve conhecimentos, hábitos,culturas e valores para formar sua personalidade. E, pensando nisso, as escolas abandonaram há muito tempo o trabalho exclusivo com as disciplinas curriculares e passaram a discutir valores e cidadania, prevenção contra drogas e doenças, e até a conscientização sobre qualidade de vida. O problema é que a dinâmica escola-aluno só funciona se a terceira família- andar na mesma direção. E é por isso, que muitas instituições começam atuar diretamente com os pais, com ações específicas para este público.

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